sexta-feira, 29 de abril de 2016

VIRABREQUIM


     O Virabrequim ou arvore de manivelas(Figura 1) é o eixo central do motor, é feito de matérias nobres, normalmente são fundidos em aço carbono, pois demanda muita rigidez da peça para suportar os "solavancos" dos pistões, transformando assim, os movimentos verticais dos pistões, em movimentos giratórios, que é transmitido ao volante do motor que "amortece" e suaviza as vibrações do conjunto. O virabrequim é acoplado ao bloco por meio de munhões que rodam sobre duas capas de metal anti-fricção chamados de bronzinas(Figuras 2,3,4), os moentes do virabrequim são ligadas a cabeça da biela também revestida por bronzinas(Figuras 5,6), contrários aos moentes encontra-se contra pesos para equilibrar o balanceamento. São vazados para que aja uma lubrificação permanente nos mancais de apoio e biela.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

PISTÃO E BIELA



     O pistão ou embolo, é uma peça cilíndrica(figura n° 9) que fica localizada dentro dos cilindros do bloco do motor, normalmente são fabricados em liga de alumínio, para melhor dissipação do calor gerado pela queima da mistura ar combustível e pelo movimento do mesmo contra as paredes do cilindro. Normalmente na parte superior do pistão encontra-se as ranhuras ou caixas, onde aloja-se os anéis de segmentos, que evitam a passagem dos gases proveniente da queima ar e combustível passar para o cárter, assim assegurando uma melhor compressão e desempenho do motor. Normalmente são encontrados três anéis, dois de compressão(Figura 1) e o terceiro é uma anel especial(Figura 2) responsável pela rapagem das laterais do cilindro assim garantindo uma boa lubrificação dos anéis e cilindro e evitado que passe óleo lubrificante do cárter para a câmara de combustão. o Pistão possui dos orifícios circulares onde se fixa a biela por meio de um eixo em aço conhecido como pino(Figura 8) e Trava(Figura 3) que evita que o pino se solte e danifique as laterais do cilindro, ele se prende ao pé da biela que é ligado ao virabrequim. A Biela(Figura 4) é a peça que transforma o movimento retilíneo de subida e descida do pistão em movimento circular do virabrequim. Na cabeça da biela encontra-se as Bronzinas(Figura 5) que são fabricadas de aço e revestido com material mais fino(Bronze) anti-fricção, com propriedades para diminuir o atrito.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO


    Na partida, o motor precisa de um "empurrãozinho" para dar o primeiro giro, para depois entrar em funcionamento. Então, logo entra em cena o motor de partida, que é um motor elétrico, que ao dar a partida, se acoplado ao volante do motor, fazendo engrenar o pião(engrenagem menor montada no eixo do motor de arranque) na cremalheira do volante,(roda dentada, ligada ao virabrequim). No qual vai fazer com que o motor gire para começar o ciclo de funcionamento. O ciclo de funcionamento de um motor de quatro tempo são: ADMISSÃO, COMPRESSÃO, EXPLOSÃO e EXAUSTÃO.
   Mas primeiro, você tem que saber que o motor tem um sincronismo, do "bloco" com o "cabeçote". Esse sincronismo na verdade, é nada mais que a união do virabrequim com o comando de válvulas, por meio de correias ou corrente. O comando de válvula, por sua vez aciona as válvulas por meio de ressaltos fazendo com que não ocorra a colisão das válvulas do cabeçote com os pistões do bloco, para um perfeito funcionamento...
    Na admissão, o pistão sai do PMS "ponto morto superior" (Ponto máximo que o pistão alcança ao subir dentro do cilindro) desce para o PMI "ponto morto inferior" (ponto máximo que o pistão chega ao descer dentro do cilindro) com a válvula de admissão aberta e a de escape fechada, o bico injetor, normalmente localizado no coletor de admissão, injeta o combustível pressurizado no cilindro pela a abertura da válvula de admissão. O pistão succiona o ar da atmosfera, que passa pelo filtro de ar, normalmente localizado no cofre do motor, assim enche o cilindro de ar e combustível.
    Na compressão, a válvula de admissão fecha e o pistão sai do PMI, sobe novamente para o PMS comprimindo toda a mistura que foi succionada, melhorando a eficiência para combustão.
    Na explosão, quando o pistão chega ao PMS, a central de injeção eletrônica manda uma descarga elétrica, proveniente da bobina de ignição, que passa pelos cabos de alta tensão até chegar as vela localizada no cabeçote, a mesma solta uma centelha (descarga elétrica) que passa entre seus eletrodos, e inflama a  mistura. Os gases Proveniente da queima do ar e combustível se expande empurrando o pistão violentamente para baixo (esse é o único tempo que gera força ao motor).
    Na exaustão, o pistão encontra-se no PMI, a válvula de escape se abre, o pistão sobe para o PMS expulsando os gases proveniente da queima da mistura, pelo sistema de exaustão.(ESCAPAMENTO)

CÁRTER


  O cárter é a parte inferior do motor, fica localizado abaixo do bloco, nele fica acumulado o óleo lubrificante. Sua função é assegurar um nível contante na entrada da bomba de óleo enquanto o motor está em funcionamento, para que não falte lubrificante e consequentemente causar danos aos componentes internos do motor. Com o motor desligado, o óleo escorre das partes superiores do motor por gravidade até que chegue novamente ao cárter. Vale lembrar que para cada tipo de motor tem uma certa quantidade de lubrificante estipulado pela engenharia do motor, esses não podem violados, pois um nível superior ou inferior, ou viscosidades não recomendadas de lubrificante, pode gerar danos ao mesmo. Para verificar o nível de óleo do motor, existe uma vareta de medição na qual fica superficialmente imersa no lubrificante. Para fazer a medição do nível de óleo, o carro deve está frio. Leve em consideração que com o motor frio, o lubrificante aumenta a viscosidade e o volume diminui, o ideal é que na vareta marque o nível entre o máximo e o mínimo.

BLOCO

 O bloco do motor, é o que sustenta o conjunto, nele encontra-se as cavidades dos cilindros, onde os pistões trabalham, os mancais de sustentação do virabrequim, as galerias de circulação de óleo, e do sistema de arrefecimento (aditivo, água).
Geralmente o bloco também sustenta os agregados, como bomba d'água, bomba de óleo, filtro de óleo, alternador, dentre outros... São construídos em ferro fundido ou alumínio.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

CABEÇOTE

 O cabeçote é como se fosse a tampa do motor, é a parte mais alta do conjunto, fica localizado na parte de cima do bloco, nele fica alojado as válvulas de admissão e escape, câmara de explosão e velas de ignição. Geralmente são construído em uma liga de alumínio, para melhor dissipação de calor. Nele também encontra-se galerias por onde passam os fluídos de óleo e do sistema de arrefecimento (aditivo, água do radiador).

DEFINIÇÃO DOS MOTORES


 O motor de combustão interna, transforma energia térmica em energia mecânica.
Os gases proveniente da queima da mistura ar e combustível, empurra o pistão para baixo fazendo com que o movimento vertical do conjunto biela e pistão mova o virabrequim em movimento rotativo, do qual é transmitido para o volante do motor que fica localizado em uma das extremidades do virabrequim, ele é responsável por dar mais suavidade ao movimento, "absorver as vibrações" 
São divido em três partes: Cabeçote, bloco e cárter.


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

ORIGEM DOS MOTORES À COMBUSTÃO INTERNA.


 O primeiro motor a combustão interna foi construído pelo mecânico alemão Lenoir, em 1860, e tinha a potência de 1 cv, trabalhando com gás de iluminação. Em 1861, Otto e Langen, baseando-se na máquina de Lenoir, construíram um motor que comprimia a mistura de ar e gás de iluminação, com ignição feita por uma centelha elétrica. Em 1862, o engenheiro francês Beau de Rochas publicou estudos teóricos e estabeleceu alguns princípios termodinâmicos baseado no motor de Otto. Este, por sua vez, baseado no estudo de Rochas, desenvolveu um motor: o motor de ciclo Otto apresentado em 1872. Estes motores usavam como combustível o gás de carvão ou o gasogênio, com ignição feita por centelha elétrica. Em 1889, fez-se a primeira aplicação do motor de ciclo Otto em veículos, utilizando-se como combustível a gasolina. Em 1893, o engenheiro alemão Rudolf Diesel descreveu um novo motor, no qual a ignição da mistura ar mais combustível era feita por compressão. Este motor, que Diesel denominou “motor térmico racional”, acabou ficando conhecido como motor Diesel. Os motores modernos são derivados dos construídos por Otto e Diesel e as características básicas dos mesmos são as seguintes:
- Motores de ciclo Otto: utilizam combustível de baixa volatilidade, como a gasolina e o álcool. Para ignição necessitam de centelha produzida pelo sistema elétrico.
- Motores de ciclo Diesel: utilizam como combustível o óleo diesel. A inflamação do combustível injetado sob pressão na câmara de combustão ocorre pela compressão de ar e conseqüente elevação da temperatura